As Prefeituras de Santa Bárbara d’Oeste e Americana anunciaram na tarde desta terça-feira (11) novas ações ostensivas e defensivas no combate aos recentes ataques às escolas públicas. A decisão vem após vários municípios registrarem casos de massacres em salas de aula causados por adolescentes e pessoas externas, como no caso de Blumenau, em Santa Catarina, que resultou no óbito de quatro crianças.
As medidas anunciadas pela gestão municipal de cada cidade da região varia conforme o comunicado pelos prefeitos Rafael Piovezan e Chico Sardelli, respectivamente, ambos do Partido Verde (PV).
No caso de Santa Bárbara, a prefeitura publicou uma nota informando o reforço na segurança das escolas municipais, estas sob responsabilidade de Piovezan. Segundo informações, a Guarda Civil Municipal (GCM) intensificou o patrulhamento nas redondezas das EMEFEIs.
A nota de Santa Bárbara (leia na íntegra) também reforça que todas as unidades escolares receberão vistoria da Secretaria de Segurança, Trânsito e Defesa Civil para elaboração de laudos que apontarão possíveis ações destinadas à segurança, com realização de obras, instalação de equipamentos e outras medidas necessárias, como o botão do pânico, equipamento em implantação.
Algumas unidades escolares contam com segurança privada 24 horas, benefício que deve ser ampliado para mais escolas por meio de licitação. A Prefeitura de Santa Bárbara destaca o sistema de videomonitoramento e alarme em todos os locais.
Em coletiva na tarde de hoje (11), o prefeito Chico Sardelli comunicou a implantação de um vigilante armado em cada escola municipal, além de botão do pânico e reforço nas ações da Guarda Municipal (Gama) nas redondezas através do Núcleo de Segurança Escolar.
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E as escolas estaduais?
É válido esclarecer à população que as escolas estaduais são de responsabilidade exclusiva do governo do estado de São Paulo, ou seja, mudanças nos protocolos de segurança dessas unidades dependem da aprovação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Os prefeitos de Santa Bárbara, Americana ou qualquer município brasileiro nada podem fazer sobre a situação nas escolas estaduais, que dependem de patrulhamento da Polícia Militar (PM).