O Banco Central (BC) liberou nesta terça-feira, 7, o saque do ‘dinheiro esquecido’ pelos brasileiros e empresas em instituições financeiras. Esses valorem podem ter sido deixados por diferentes motivos, como ao encerrar contas e não transferir o saldo, cobrança indevida de tarifas pelos bancos e até mesmo pelo cancelamento de cartões de crédito que tinham saldo positivo.
Conforme explica o BC, para consultar se há saldo disponível para retirada é preciso acessar o site do Valores a Receber (www.valoresareceber.bcb.gov.br) e informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e data de nascimento — no caso de pessoa jurídica, é preciso informar o CNPJ e data de abertura.
O sistema anunciado pelo Banco Central possui uma fila virtual semelhante ao Caixa Tem mantendo o usuário aguardando enquanto há uma alta demanda de acessos. Na etapa seguinte o cidadão pode conferir o montante a ser recebido e a instituição de origem.
O dinheiro pode ser transferido para uma conta bancária de titularidade do indivíduo por meio do Pix, com recebimento em até 12 dias úteis, ou TED.
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Recorde em consultas
Cerca de 15 milhões de consultas foram feitas nos três primeiros dias de reabertura do sistema de valores esquecidos em bancos, informou nesta sexta-feira (3) o Banco Central (BC). Desse total, a maioria (73%) não encontrou dinheiro esquecido.
O site Valores a Receber (SVR), administrado pelo BC, registrou 15 milhões de consultas e, dessas, 27% foram positivas, com recursos a serem resgatados. Somente na quinta-feira (2), terceiro dia de consulta, ocorreram 4,3 milhões de procuras, das quais 1,1 milhão tiveram resultado positivo e 3,2 milhões não apontaram recursos a serem sacados.
O BC esclarece que duas consultas públicas feitas pela mesma pessoa contam como duas vezes. O levantamento considera como consultas independentes caso um usuário digite o mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) várias vezes.
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